O Brasil é um dos maiores mercados mundiais de cosméticos infantis. A utilização de produtos de higiene pessoal, como xampus, condicionadores e sabonetes infantis, e de produtos de beleza já se incorporou ao dia-a-dia de meninos e meninas.
De olho nesse segmento, as empresas se adequam para encontrar seu espaço nesse nicho de mercado. Para conquistar os consumidores, é preciso estar atento a dois públicos-alvo: As crianças, que possuem voz ativa na hora da escolha dos produtos e influenciam nas tomadas de decisão dos pais sobre a escolha final, e os pais, que primam pela qualidade do produto, pois sua preocupação principal é a saúde de seus filhos.
O grande desafio está então em alinhar uma embalagem criativa que atraia a atenção das crianças, com um produto de extrema qualidade que conquiste a confiança dos pais. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já tem registrados mais de 3,5 mil produtos voltados para crianças.
Segundo dados da Euromonitor, o mercado brasileiro de cosméticos para bebês de 0 a 3 anos e crianças de até 10 anos, ocupa a segunda posição no ranking mundial, levando em conta os 50 milhões de pequenos consumidores brasileiros, que representam 29,6% da população do País. Se em 2007 esse mercado representava US$ 827,3 milhões, em 5 anos teve um aumento de 130,3% alcançando em 2012 o faturamento de US$ 1,9 bilhões.
João Carlos Basílio da Silva, presidente da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosmética), afirma que a partir dos últimos 10 ou 15 anos, os cuidados com a higiene e beleza têm começado no berço. “Isso significa que uma nova geração de consumidores está se formando”, completa.
Atualmente, a linha infantil de cosméticos é quase tão completa quanto a de adultos. Ou seja, as empresas investem em sabonetes, xampus e condicionadores, talcos, cremes e loções, escovas e cremes dentais, perfumes e colônias.Entre as categorias infantis do setor cosmético, a liderança nos últimos é de perfumes e colônias (cerca de 20% do faturamento), seguidos por sabonetes (em torno de 18% em valor), xampus (16%) e cremes e loções (11%). Em seguida, quase empatados (em torno de 8%), vêm escovas dentais, condicionadores capilares e cremes dentais.
Veículo: DCI