A alemã Beiersdorf, dona da marca Nivea, espera que seu crescimento de vendas acelere em 2015, graças ao aumento da participação de mercado e capacidade de resistência das economias emergentes

Em relatório, a companhia informa que as vendas orgânicas na América Latina registraram crescimento de 7,1% no último ano, impulsionadas pela expansão dos negócios no mercado brasileiro. O impacto negativo nas vendas da região veio da Venezuela e Argentina.

No ano passado, as vendas globais da companhia registraram alta de 4,8%, somando 5,2 bilhões de euros.

Para recuperar o terreno perdido para rivais como a francesa L'Oreal, a Beiersdorf reorganizou seus negócios redesenhando o logotipo da Nivea, dando foco a mercados emergentes e eliminando linhas de baixo desempenho.

Embora o crescimento orgânico das vendas nas Américas tenha desacelerado para 5,6% em 2014, ante 9% um ano antes, e o ritmo de expansão na região da África, Ásia e Austrália caído para 9% a partir de quase 20% em 2013, a Beiersdorf, tem buscado crescimento para além do mercado europeu e espera que os emergentes impulsionem o segmento de cosméticos neste ano.

A companhia também está abrindo novas fábricas no México e na Índia.

Em 2015 a Beiersdorf prevê que seu crescimento de vendas irá acelerar para entre 3% e 5%, ante 2,3% em 2014, ajudada pela demanda por novos produtos, como as loções Nivea para uso durante o banho e desodorantes Stress Protect.

O lucro antes de juros e impostos (Ebit) da companhia alemã, excluindo itens especiais, cresceu 6% no ano passado, totalizando 861 milhões de euros no período.





Veículo: DCI