Com as chuvas, safra de laranja de Minas e São Paulo deve crescer 57%

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São Paulo - A safra de laranja 2017/18 do parque citrícola de São Paulo e Minas Gerais, principal região produtora do País, deve alcançar 385,2 milhões de caixas de 40,8 kg, alta de 57% ante a fraca temporada passada, de acordo estimativa do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) divulgada nessa segunda-feira (11).

 

A terceira projeção é ainda 3% maior frente à divulgada em setembro e 5,7% superior na comparação com o número inicial, de maio.

A safra passada da principal região exportadora do Brasil, líder global na exportação de suco de laranja, somou 245,31 milhões de caixas de laranja, atingida por problemas climáticos.

 

O aumento da produção em 2017/18 permitirá uma recomposição dos estoques e melhores exportações, que atingiram os menores volumes em mais de 25 anos na temporada 2016/17.

 

De acordo com Fundecitrus, a revisão para cima da safra é resultado, principalmente, de chuvas acima da média histórica no início da safra, que voltaram a cair nas regiões produtoras em outubro, após a estiagem que se estendeu de julho a setembro.

 

“Além do clima, o bom desenvolvimento da safra está associado à intensificação dos tratos culturais dos pomares, que pode ser constatado com o crescimento da demanda de insumos usados no manejo nutricional e fitossanitário registrado no último ano na citricultura”, acrescentou o Fundecitrus, em nota.

 

Do total reestimado pelo Fundecitrus, 95,50 milhões de caixas de laranja são de variedades precoces, 118,19 milhões de caixas são de meia estação e 171,51 milhões de caixas são de tardias. 

Ainda segundo o Fundecitrus, o peso médio da laranja está em 162 gramas, ante 154 gramas previstas em maio e 158 gramas, em setembro.

 

“O ganho de peso foi o principal motivo que provocou o aumento da produção das variedades precoces em setembro e continua sendo o fator determinante para o incremento das variedades de meia estação e tardias nesta reestimativa”, destacou o Fundecitrus.

 

Ainda segundo a instituição, já foram colhidos cerca de três quartos da produção esperada.

O trabalho da pesquisa de estimativa é feito pelo Fundecitrus em cooperação com a Markestrat, FEA-RP/USP e FCAV/Unesp.

 

Fonte: Diário do Comércio de Minas

 

 

 


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