CNPC defende criação de banco de vacinas

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São Paulo - O debate sobre a criação de um banco de antígeno e de reservas de vacinas contra febre aftosa está avançando, ao mesmo tempo em que o setor discute mudanças na formulação e aplicação.

 

"A constituição desse banco é essencial para efetuarmos a retirada da vacinação", defendeu ontem, em nota à imprensa, o presidente interino do Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), Sebastião Guedes.

 

A forma de custeio e de financiamento do futuro banco ainda precisa ser definida. Guedes recorda que, na pesquisa feita após o simpósio "2020 - o Futuro do Brasil Sem Aftosa" não houve definição quanto à forma de custeio ser privada, pública ou mista. Para o CNPC, o custeio deve ser feito por um fundo privado nacional previsto em lei e também por contribuições de entidades da cadeia produtiva. "[Já] o gerenciamento desse banco deve contar também com membros do setor privado", comenta Guedes, acrescentando que as regras para aquisição de antígenos e vacinas precisam ser previamente esclarecidas pelo Panaftosa.

 

Mapa

 

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deverá tomar uma decisão, na próxima semana, sobre as mudanças na vacina contra a aftosa.

 

De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Eduardo Rangel, um documento com sugestões sobre mudanças na vacina e no sistema de inspeção agropecuária federal foi entregue ao ministro Baliro Maggi, na última quarta-feira (26), por representantes do setor.

 

Em três páginas, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Nilson Leitão, também aponta preocupações do setor com as consequências da Operação Carne Fraca da Polícia Federal, desencadeada em março passado, nas exportações brasileiras de carne bovina.

 

Uma das mudanças propostas trata da forma de aplicação da vacina, optando pela via subcutânea para reduzir o risco de lesões. Outra recomendação é a retirada da saponina, componente que pode estar causando reações. As entidades pedem ainda limitação da faixa etária da vacinação para animais de até 30 meses e fim da obrigatoriedade da vacina para animais que serão abatidos em até 180 dias.

 

 

Fonte: DCI São Paulo

 

 

 

 

 


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