Equipe econômica defende agenda de reformas

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Em evento realizado em São Paulo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles rebateu críticas às mudanças na Previdência, entre elas a de que a mudança vai privilegiar os mais ricos. "Ao contrário. Hoje, os 20% de menor renda na população não conseguem contribuir os 35 anos com carteira assinada, porque acabam recorrendo ao mercado informal. Os pobres tendem a aposentar por idade. Vão contribuir mais aqueles com renda um pouco mais elevada", argumentou.

 

Para o ministro, à medida que os gastos públicos diminuírem, a taxa de juros estrutural da economia deve cair. "No Brasil, ela é muito alta, sabemos disso", disse. O Produto Interno Bruto (PIB) também crescerá, na avaliação de Meirelles. A projeção dele para o período de 2018 a 2027 é de alta de 3,7% caso as reformas sejam aprovadas; e de 2,3% sem aprovação das reformas.

 

Esforço conjunto

 

Já o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, declarou que o governo federal continua empenhado e trabalhando para aprovar as reformas. "O Brasil não pode parar, temos que continuar mobilizados pelas reformas. Esta é a decisão do governo neste momento."

 

"A recuperação do crescimento está em curso, precisamos continuar neste caminho. As reformas são tão importantes esta semana, quanto eram semana passada. Não podemos nos afastar delas."

 

O ministro destacou que o conjunto de ações do governo Michel Temer na área econômica está gerando resultados. "Controlamos a inflação, os juros estão caindo, houve geração de empregos e tivemos o primeiro trimestre de crescimento, depois de oito trimestres consecutivos de queda."

 

As reformas, seguiu ele, permitirão a abertura de espaço para criação de outras despesas, como investimento em infraestrutura. "Hoje, não há espaço no orçamento brasileiro para isso."

 

 

 

Fonte: Agência Brasil 


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