Quase metade dos brasileiros gastará menos no Dia das Mães

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No que de depender do ímpeto do consumidor brasileiro, o Dia das Mães será negativo para o varejo. Mais um estudo, desta vez da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelou que 47,5% dos clientes pretendem gastar menos com a data neste ano comparado a 2015.

A principal razão para o corte, de acordo com o levantamento, é desemprego, citado por 24,8% dos consultados. Além deste, outros motivos relatados foram endividamento (21%) e a necessidade de economizar (16,6%).

"Com o crédito mais restrito, a inflação elevada e as taxas de juros cada vez mais altas, o consumidor tem seu poder de compra reduzido e uma das principais medidas para salvar as finanças acaba sendo o corte de gastos", avalia o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Dos que afirmaram que vão comprar presentes no Dia das Mães, 54,2% dizem que vão adquirir apenas um item. Outros 30,9% indicaram que gastarão com duas pessoas presenteadas. O valor médio do gasto pretendido entre os consumidores que sabem o quanto irão gastar é de R$ 93,55 com cada presente.

Uma parte significativa dos consumidores (38,3%), no entanto, ainda não sabe ou não decidiu o valor da compra.

A maioria dos compradores pretende oferecer o presente para a mãe (71,6%), esposa (25,7%) e sogra (17,8%).

Vestuário se destaca


Entre os itens mais cotados para presentear, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), apurou que o destaque fica por conta de roupas, calçados, bolsas e acessórios, cuja preferência atinge 40% dos consumidores que vão gastar na data.

Joias, bijuterias, perfumes e cosméticos, por sua vez, são opções para 22% dos clientes. Já as tradicionais flores respondem por apenas 8%. "Vê-se, claramente, que o bolso do brasileiro não comporta itens de maior valor nesse momento. Mas, tudo indica que quando a situação econômica melhorar, essas compras devem se concretizar", analisa o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais de São Paulo (Facesp), Alencar Burti.

Bens duráveis


Embora as pesquisas indiquem baixa intenção do consumidor em comprar bens duráveis, o estudo da ACSP revela - surpreendentemente - um aumento em relação a 2015 na aquisição desses itens. Os produtos da linha branca (geladeira, fogão, micro-ondas e máquina de lavar) foram citados por 8% dos entrevistados contra apenas 4% mostrados na pesquisa realizada no mesmo período do ano passado.

 



Veículo: Jornal DCI


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